quarta-feira, 28 de abril de 2010

Governo de SP inscreve para estágio no Acessa Escola

Clipping Educacional - Do G1, em São Paulo


Vagas são para alunos do 1º ou 2º anos do ensino médio da rede estadual.

Programa oferece bolsa no valor de R$ 340 mensais e auxílio-transporte.

O Acessa Escola transforma as salas de informática de escolas estaduais em espécies de lan houses

(Foto: Divulgação)A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo abriu inscrições para o Programa Acessa Escola, que dá oportunidade de os estudantes fazerem estágio em salas de informática. Podem se candidatar alunos do 1º ou 2º anos do ensino médio da rede estadual. O programa transforma as salas de informática de escolas estaduais em espécies de lan houses, abertas durante todo o período de aulas.
O Acessa Escola prevê um contrato de estágio de no mínimo seis e máximo 12 meses, que poderá ser prorrogado apenas uma vez pelo mesmo período. Todos os estagiários serão supervisionados por assistentes técnico-pedagógicos das Diretorias de Ensino.
Eles serão responsáveis pelo atendimento aos usuários (alunos, professores e funcionários) nas salas de informática do Acessa Escola, que permanecem abertas o dia todo.
A carga horária de trabalho é de quatro horas diárias, pela manhã (8h às 12h), tarde (12h às 16h) ou noite (16h às 20h). Além de capacitação na área de informática, o programa oferece aos monitores bolsa-auxílio no valor de R$ 340 mensais e auxílio-transporte.
As inscrições devem ser feitas até as 18h do dia 10 de maio no site www.fundap.sp.gov.br, no link “estágio”. A lista das escolas com vagas para o processo seletivo também está no site. A taxa de inscrição é de R$ 12 e só pode ser paga por meio de boleto bancário, disponível para impressão no site, junto ao protocolo de inscrição (que só será confirmada após o pagamento do boleto).
Para participar do processo, o candidato deve possuir cadastro de pessoa física (CPF) próprio e ter 16 anos completos no momento da assinatura do termo de compromisso.
O processo seletivo tem por objetivo suprir a demanda de estágio existente ou formar um banco de reserva nas escolas participantes do programa. Por isso, não há número definido de vagas.
Os candidatos farão uma prova, de caráter classificatório, que avaliará seus conhecimentos em língua portuguesa, matemática, informática e conhecimentos gerais, no dia 13 de junho, nos seguintes municípios: Arujá, Atibaia, Barueri, Bragança Paulista, Cabreúva, Caieiras, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Ibiúna, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Itu, Jacareí, Jundiaí, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Salto, Santa Isabel, Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo, São Roque, Socorro, Sorocaba, Suzano, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.

A lista definitiva, contendo o nome dos candidatos inscritos e informações sobre os respectivos locais de prova, será divulgada a partir do dia 5 de junho no site da Fundap.

fonte: http://g1.globo.com/

terça-feira, 20 de abril de 2010

Assembleia aprova projeto do governo que incorpora gratificação aos salários de professoreS

Serão destinados R$ 542 milhões ao pagamento de 127
mil profissionais inativos e 23 mil pensionistas e ao pagamento de
255 mil servidores ativos
Os profissionais ativos passarão a ter aumento na base de cálculo
para outros benefícios e vantagens na carreira
A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (20/04) o projeto de Lei do Governo do Estado de São Paulo que prevê reajustes nas Escalas de Vencimentos por meio das quais são calculadas as remunerações dos integrantes do Quadro do Magistério Estadual, que inclui professores, diretores de escola, supervisores de ensino e dirigentes regionais de ensino. O projeto segue agora para sanção do governador Alberto Goldman.
A medida atende a uma antiga reivindicação de todo o professorado, expressa por entidades representativas do magistério.
O reajuste nas tabelas acabará por incorporar a GAM (Gratificação de Atividade de Magistério), que hoje é paga aos servidores apenas quando em efetivo exercício, não sendo somada aos proventos quando da aposentadoria. Assim, o benefício da incorporação da GAM à tabela de vencimentos, além de aumentar o salário-base que serve de referência para o cálculo dos vencimentos e das vantagens conquistadas pelo servidor ao longo da carreira, fará com que os que estão em atividade não sofram essa redução quando da sua aposentadoria.
“Para nós, a aprovação deste projeto é uma importante vitória. A incorporação da GAM ao vencimento dos aposentados é uma legítima reivindicação do professorado. É mais uma ação de valorização e respeito aos profissionais da educação que tanto colaboraram para a melhoria do ensino público”, afirma o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.
O reajuste absorverá toda a GAM, que de acordo com a Lei Complementar nº 977, de 06 de outubro de 2005, corresponde a 15% da remuneração do profissional do magistério e de acordo com o calendário proposto será feito em 3 etapas anuais.
A medida beneficiará 255 mil servidores ativos, 127 mil inativos e 23 mil pensionistas, totalizando 405 mil profissionais do magistério.
O custo total com a proposta será de R$ 542 milhões, sendo R$ 80 milhões o custo para os ativos e R$ 462 milhões, para os inativos e pensionistas. Somente neste ano, o custo será de R$ 162 milhões.
Com essa incorporação da GAM, o Governo responde a um dos pontos centrais das reivindicações do magistério, extinguindo todas as gratificações específicas e reajustando as escalas de vencimentos. O professor, a partir de então, terá toda a remuneração calculada com referência no salário-base da categoria, continuando a fazer jus apenas à Gratificação Geral, pois esta é estendida também a outros funcionários públicos que não fazem parte do Quadro do Magistério.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Meninos são as maiores vítimas e agressores do bullying no Brasil

TATIANA SANTIAGO

colaboração para a Folha

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira sobre o perfil do estudante que convive com o bullying (hostilidade física ou verbal por parte de colegas) aponta que os meninos são as maiores vítimas e também os maiores agressores.

Ciberbullying supera nº de agressões em escolas

O levantamento, realizado no segundo semestre de 2009 pela ONG Plan Brasil, indica que 34,5% dos meninos já sofreram maus-tratos na escola, sendo 12,5% vítimas de bullying, contra 7,6% das meninas que se declararam vítimas. Já no papel de agressor, os meninos aparecem com 12,5% de autoria, e as meninas com 8%.
Segundo a professora Cléo Fanti, os fatores para essa razão são culturais e podem influenciar as atitudes dos pais em relação ao comportamento das crianças."Os meninos tem que ser durões, não levar desaforo para casa, não chorar, tem que ser popular. Culturalmente, isso tem uma influência muito grande, que às vezes afeta a própria educação familiar", justifica.
Dos alunos ouvidos, 70% dizem que já presenciaram cenas de agressões entre estudantes, enquanto 30% vivenciaram situações violentas. Desse montante, o bullying foi praticado ou sofrido por 17% dos alunos. A maior incidência ocorre entre adolescentes com faixa etária entre 11 e 15 anos e que frequentam a 6º série do Ensino Fundamental.
Foram colhidos dados de 5.168 estudantes das cinco regiões do país. Em cada região, foi verificado o comportamento de alunos de cinco escolas, sendo quatro públicas e uma particular. Ao todo, em todo o Brasil, a pesquisa foi realizada em 20 escolas públicas e cinco particulares localizadas nas capitais e interior dos Estados.
"O objetivo da pesquisa sobre bullying no Brasil é identificar essa forma de violência escolar, como e onde ela ocorre, quais são as variáveis que implicam na sua manifestação, depois juntar os dados para propor ações pilotos em determinadas escolas para que possamos aprender como viabilizar o debate de como combater a violência na comunidade acadêmica", disse Moacyr Bittencourt, diretor da Plan Brasil. De acordo com ele, com bases nos dados será possível determinar como as escolas devem agir e tentar formar políticas públicas para coibir esse tipo de prática.

Bullying

De acordo com Cléo Fanti, o bullying é caracterizado pela agressão física ou verbal que ocorre repetidamente contra a mesma vítima no mínimo três vezes num período de um ano letivo.
Além disso, não há uma causa definida para que aconteça e está relacionado ao desequilíbrio de poder, como por exemplo, o mais velho contra o mais novo, o mais forte contra o mais fraco físico ou psicologicamente.
Geralmente, as vítimas se diferenciam dos demais colegas de escola pela raça, cor da pele, obesidade, uso de roupas ou objetos, ou ainda, pelo status socioeconômico.
"Eu me sentia ridicularizada, mal, já cheguei a chorar. Algumas vezes tive vontade de trocar de escola", diz a estudante Bruna Fernanda, 14, vítima de bullying. Ela conta que quando era mais nova os colegas de escola a chamavam de gorda e que seu pai teve que ir ao colégio para intervir. A estudante comprova um dado da pesquisa que diz que as meninas, na maioria dos casos, ficam tristes, enquanto os meninos têm comportamento diferente e dizem que não ligaram para os comentários.
O levantamento mostra que as escolas não estão preparadas para lidar com o assunto e que o procedimento adotado são formas de intimidar o aluno com suspensão ou advertência e conversa com os pais --uma forma de transferir a culpa para a família.
A pesquisa mostra que tanto as vítimas como os agressores perdem o interesse em frequentar a escola e sofrem prejuízos em relação ao aprendizado.

Um terço dos estudantes de 5ª a 8ª séries foi agredido no ano passado, aponta pesquisa.

Clipping Educacional - Da Agência Brasil/Em São Paulo


Quase um terço dos estudantes brasileiros entre a 5ª e 8ª séries do primeiro grau já sofreram maus tratos. Segundo pesquisa divulgada hoje (14) pela ONG (Organização não-governamental) Plan Brasil, 28% dos 5.168 estudantes entrevistados para a pesquisa foram agredidos em 2009.
Quando esses maus tratos são recorrentes, acontecendo mais de três vezes no mesmo ano, configuram, de acordo com a metodologia da pesquisa, em bullying. O termo designa todo o tipo de atitudes agressivas, verbais ou físicas, praticadas repetidamente por um ou mais estudantes contra outro aluno. Estiveram envolvidos em bullying 17% dos estudantes: 10% como vítimas, 10% como agressores, sendo que 3% eram tanto os que sofreram como praticaram os maus tratos.
Os mais atingidos por esses fatos são os meninos. Segundo o estudo, 12,5% dos estudantes do sexo masculino foram vítimas desse tipo de agressão, número que cai para 7,6% entre as meninas. A sala de aula é apontado como local preferencial das agressões, onde acontecem cerca de 50% dos casos relatados.
As regiões onde a prática se mostrou mais frequente foram a Sudeste, com 12,1% dos estudantes assumindo ter praticado o bullying, e Centro-Oeste, onde 14% confessaram esse tipo de atitude. O Nordeste é a região do país onde o bullying é menos comum, apenas entre 7,1% dos estudantes.
A educadora Cléo Fante diz ser importante que os pais e professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens. “O bullying não é uma simples brincadeira de criança ou apelido que às vezes constrange. Tem casos que são gravíssimos, chegam a espancamentos. A criança não pode ir na escola, porque sabe que vai apanhar.”
Essas práticas violentas acabam por causar prejuízos na aprendizagem dos agredidos, os sintomas mais citados pelos jovens ouvidos foram a perda do entusiasmo, perda da concentração e o medo de ir à escola. Os agressores também têm problemas, segundo Cléo Fante. Muitos acabam ficando deslocados ao chegar ao ensino médio, quando o bullying é menos tolerado.
Ela exemplificou essa situação com base em um grupo de jovens agressores e agredidos que acompanha. “Muitos [dos jovens] já desistiram da escola. Um que foi morto pela polícia, era um agressor. Ele acabou desistindo da escola, se envolvendo com drogas, se envolvendo com gangues e com tráfico.”
A educadora disse que é difícil definir quais são os fatores que geram o bullying. De acordo com Fante, tanto a família como a escola propiciam, por diversos motivos, esse tipo de prática. Ela ressaltou a própria cultura divulgada pelos meios de comunicação como uma incentivadora da agressão. “Os programas humorísticos geralmente pegam como alvo grupos de minorias. É o anãozinho, o portador de nanismo, o negro, o homossexual. Então são esses grupos que eles fazem "zoação", que eles apelidam e constrangem”, exemplificou.
As escolas não tem, de acordo com Fante, estratégias para lidar com o bullying e outras forma de violência escolar. Ela destacou, entretanto, que não existe um método definido para lidar com essas situações. “Se existisse uma receita pronta, todas as escolas utilizariam. Cada criança age de um jeito”, ponderou
A melhor maneira de agir, na opinião da especialista, é analisar os casos individualmente e tentar descobrir o motivo da agressão, além de conscientizar os envolvidos no processo do ensino “Nós temos que atuar muito mais de uma forma sistêmica, trabalhar com as crianças, com a família, com a escola e com as instituições e atores sociais”.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Apoio ao Saber vai doar 11,3 milhões de livros aos alunos da rede estadual em 2010.

Secretaria investiu cerca de R$ 60 milhões para aquisição dos exemplares

Cada aluno levará para casa três livros, sendo um do gênero poesia, um de teatro e uma narrativa
700 mil professores também serão presenteados

Alunos da rede pública estadual ganharão novos livros do Projeto Apoio ao Saber este ano. A Secretaria de Estado da Educação investiu aproximadamente R$ 60 milhões na aquisição de 11,3 milhões de exemplares. Destinado aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e dos três anos do Ensino Médio, o projeto distribui um kit contendo três livros, sendo um do gênero poesia, um de teatro e uma narrativa. O objetivo é que tanto os alunos quanto seus familiares tenham acesso a obras literárias de qualidade, promovendo a valorização da leitura e o enriquecimento cultural das comunidades.

“São clássicos da literatura, da poesia e do teatro, que nossos alunos levam para casa para compartilhar com seus familiares. É um projeto importante para formação de leitores, que ultrapassa os limites das nossas escolas, tendo como agentes os próprios estudantes”, disse o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.

A nova aquisição conta com 3 9 novos títulos, como O Pagador de Promessas (Dias Gomes), Canto Geral (Pablo Neruda), O Quinze (Raquel de Queiroz), A Hora da Estrela (Clarice Lispector) e Eles Não Usam Black Tie (Gianfrancesco Guarieri), além de coletâneas de poetas como Mário Quintana, Cecília Meirelles, Cora Coralina e Carlos Drummond de Andrade, entre outros. Dos 11,3 milhões de exemplares, cerca de 5,7 milhões serão destinados a alunos do Ensino Fundamental, 4,9 milhões ao Ensino Médio e 700 mil a professores. A previsão é que os livros comecem a ser distribuídos a partir de maio.